LOW COST – LOW
QUALITY
Reduzir custos é próprio da administração de empresa para maximizar lucros e aumentar a
competitividade e a concorrência.
Reduzir o custo de marketing-mix com a redução
dos custos da propaganda, da distribuição e da venda foi permitida pela internet. As companhias
aéreas e demais transportadoras, hotéis e operadoras de turismo foram as
maiores beneficiadas da redução destes custos.
Produtos não vendidos são perecíveis e não existe produto
mais perecível que poltronas vazias de
aviões que decolam, cabines de navios e assentos de ônibus ou de trem que
partem. Ainda é perecível diárias de quartos ou suítes de hotéis não vendidos
ou automóveis de locados e parados no estoque. Perecível é toda ociosidade ou
insumos perdidos sem o ingresso de
receita.
O tempo, o capital investido, os custos fixos operacional e
de manutenção e os custos variáveis
determinam basicamente o custo
empresarial e tornam-se ponto de referência para determinar o preço de venda,
preço de revenda e nível de concorrência.
O grande desafio dos administradores é reduzir a
ociosidade de aeronaves, ônibus, trens,
hotéis e restaurantes. É a luta da demanda, da oferta e suas limitações.
Ampliar a oferta de voos /dia através
da redução do tempo das conexões, redução do tempo de permanência nos
aeroportos, disponibilizar mais voos com
as mesmas aeronaves, aumentar número
de assentos, reduzir o espaço entre
eles, retirar a alimentação ou ofertar
como serviço extra, reduzir e até cobrar em separado a bagagem acompanhada
transformaram o low cost das companhias
aéreas em low quality para os passageiros, para funcionários e para manutenção das aeropnaves.
Os preços baixos jogaram
o preço da concorrência para baixo forçando a redução da qualidade de
atendimento em todos os sentidos e
redução da segurança efetiva.
Ernesto Brand Neto - Turismólogo - Agente de Turismo
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