sexta-feira, 14 de junho de 2013

LOW COST – LOW QUALITY


LOW COST     LOW QUALITY

Reduzir custos é próprio da administração de empresa  para maximizar lucros e aumentar a competitividade  e a concorrência. Reduzir o custo de marketing-mix  com a redução dos custos da propaganda, da distribuição e da venda  foi permitida pela internet. As companhias aéreas e demais transportadoras, hotéis e operadoras de turismo foram as maiores beneficiadas da redução destes custos.

Produtos não vendidos são perecíveis e não existe produto mais perecível que poltronas vazias  de aviões que decolam, cabines de navios e assentos de ônibus ou de trem que partem. Ainda é perecível diárias de quartos ou suítes de hotéis não vendidos ou automóveis de locados e parados no estoque. Perecível é toda ociosidade ou insumos perdidos sem o  ingresso de receita.

O tempo, o capital investido, os custos fixos operacional e de manutenção e os custos variáveis  determinam basicamente  o custo empresarial e tornam-se ponto de referência para determinar o preço de venda, preço de revenda e nível de concorrência.

O grande desafio dos administradores é reduzir a ociosidade  de aeronaves, ônibus, trens, hotéis e restaurantes. É a luta da demanda, da oferta e suas limitações.

Ampliar a oferta de voos /dia  através  da redução do tempo das conexões, redução do tempo de permanência nos aeroportos, disponibilizar mais voos com  as mesmas aeronaves, aumentar  número de assentos, reduzir  o espaço entre eles, retirar a alimentação  ou ofertar como serviço extra, reduzir e até cobrar em separado a bagagem acompanhada transformaram o low cost das  companhias aéreas em low quality para os passageiros, para funcionários e  para manutenção das aeropnaves.

Os preços baixos jogaram  o preço da concorrência para baixo forçando a redução da qualidade de atendimento  em todos os sentidos e redução da segurança efetiva. 
Ernesto Brand Neto - Turismólogo - Agente de Turismo

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