TURISMO BRASILEIRO: O QUE É E O QUE PODE SER ?
Nada acontece no
município, estado e no Brasil sem a vontade e determinação dos
homens e mulheres. E´claro e evidente. É preciso ter vontade popular e
determinação politica e governamental.
Qual é o turismo
que a população residente deseja?
Que turismo
acontece e qual o turismo que pode ser promovido?
O turismo desejável
para o município é aquele que traz fluxo de turistas e fluxo
financeiro
permanente injetado
na economia local promovendo naturalmente o enriquecimento, a
expansão de novas empresas e a criação de novos empregos dentro
do processo de capilaridade.
O turismo
indesejável para o município é aquele que polui o ambiente
parcial ou totalmente; pressiona os preços e ocasiona a inflação;
aquele que aumenta o fluxo de veículos, aumento o consumo de água,
energia elétrica, alimentos e serviços forçando racionamentos,
congestionamentos, a falta de gêneros ocasionando conflitos entre
a população e turistas.
As forças do
atraso, da ignorância, e do falso desenvolvimento agridem
desnecessariamente o paisagismo através da destruição natureza
nativa, da destruição dos sítios históricos através do abandono
e desrespeito as populações nativas e tradicionais.
Administrar o
turismo é criar condições para que o fenômeno turístico
aconteça de forma saudável.
Não se pode ter uma
visão temporária do turismo, mas a visão permanente de todos os
envolvidos. Isto significa preservar e manter a qualidade da natureza
nativa, dos rios, praias, parques e serras e montanhas, a flora e
fauna nativa. Significa também preservar o patrimônio arquitetônico
histórico. O paisagismo natural e arquitetônico formam o patrimônio
nacional e patrimônio da humanidade além dos bens imateriais e
culturais que personalizam o local.
Avaliar a promoção
do turismo espontâneo, turismo de massa ou turismo de elite ou de
luxo aplica-se as limitações e fragilidades do local e das
necessárias intervenções para poder receber fluxos de turistas
desejáveis.
Transformar o local
em uma atração inovadora e desejável para o turista deve levar em
conta as suas limitações naturais e dos interesses naturais,
históricos e culturais de preservação.
Ernesto Brand Neto - Turismólogo e Consultor
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