O IMAGINÁRIO DO TURISTA
Durante nossas vidas somos depositários de informações, valores familiares, sociais,
experiências , educação formal
que nos leva a pensar e ter
valores. Quando tratamos de assuntos, lugares e situações ainda não conhecidos, tentamos formar a imagem de algo incompleto que depende de confirmação, de
vivência, de mais informações,de avaliação e de
julgamento.
Quando recebemos fotos, filmes e depoimentos sobre algo, sobre pessoas, sobre
um lugar e situações, recebemos
referências, informações que comparamos com fatos, objetos, pessoas e
lugares mais parecidos que já conhecemos
ou vivenciamos em nossas vidas,
filtradas pelo nosso senso pessoal de valor do bem e do mal, do bom e do ruim,
do belo e do feio, do certo e do errado, do seguro e do inseguro, do amistoso ou ameaçador, filtrada pela desconfiança e também pelo pré-conceito. A procura de uma conclusão, de algo mais
concreto é um processo que mistura nossa motivação, nosso instinto de sobrevivência ,nossas
necessidades e as motivações pessoais.
Temos medo do desconhecido e ainda mais medo quando
recebemos informações trágicas e negativas a ele relacionadas.
O assunto “imaginário” é tão complexo que tornou-se matéria de estudo na
psicologia, sociologia, antropologia e
filosofia.
Podemos imaginar coisas boas ou coisas terríveis frutos do
nosso subconsciente, dos nossos desejos e medos íntimos. O imaginário sobre os destinos turísticos é o achismo pessoal sem
nenhuma avaliação exata, mas apenas a soma de imagens e valores pessoais.
As pesquisas de opinião são necessarias para que a comunicação posterior corrija eventuais distorções negativas do imaginario coletivo dos turistas sobre as nossas cidades e o nosso Brasil.
Ernesto Brand Neto - Turismólogo e Agente de Turismo
As pesquisas de opinião são necessarias para que a comunicação posterior corrija eventuais distorções negativas do imaginario coletivo dos turistas sobre as nossas cidades e o nosso Brasil.
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