A falsa ideia de que a preservação das áreas históricas e de
áreas de preservação ecológicas atrapalham o desenvolvimento é uma
estupidez sem retorno, pois qualquer intervenção contra a preservação não tem como voltar atrás ou
restaurar sem cicatrizes e custos altíssimos.
A implantação e aberração da pirâmide de vidro
no meio do pátio do museu do Louvre foi resultado da
ditadura da vaidade do presidente
da república Miterrand que quis a todo custo marcar sua passagem com uma obra estupida e contra a
maioria da opinião pública francesa.
Agora, escutamos um ministro do turismo brasileiro usar esta
estupidez como bom exemplo de como a intervenção é possível e
positiva. Imaginem a mesma pirâmide na
frente do coliseu em Roma ou no meio de
Ouro Preto em meio as belas igrejas.
Intervir de modo modificador no paisagismo e no cenário de um espaço que é
um testemunho da história é agredir e estuprar
a realidade do passado.
O espaço urbano histórico
exige restauro e a preservação e torna-se naturalmente um parque temático que deve
reviver o passado como estimulo da própria preservação e desenvolvimento
econômico deste espaço. A criatividade estudiosa e a viagem no tempo são as forças motivadoras de formação e reforço
da atração turística deste espaço.
O sistema turístico e sua integração e inter-relação com todos espaços geográficos do país e do planeta e as atividades
humanas exige uma estrutura que oriente e torne-se visível e estimule e facilite o autoatendimento do turista.
Brasil pode inovar ao transformar suas áreas
históricas e mesmo toda cidade histórica em parques temáticos históricos
cuja criatividade na linha de viagem no tempo pode ser explorado em toda
sua amplitude com grande criação de serviços para o turismo e
consequente criação de empregos e riqueza.
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