quarta-feira, 27 de abril de 2016

PUBLICIDADE E PROPAGANDA OFICIAL PARA O TURISMO

PUBLICIDADE E PROPAGANDA OFICIAL PARA O TURISMO 

Racionalizar  os recursos destinados a comunicação de todos os ministérios e estatais em benefício  do turismo brasileiro através de uma política de propaganda e publicidade que tenha como objetivo a  promoção da imagem do Brasil dentro e fora do país.

O turismo  em primeiro plano: Ministério do Turismo
O turismo como plano de fundo: Comunicação dos outros ministérios
Uso de mídias alternativas para divulgar o Brasil : Usar as embalagens de produtos brasileiros ou fabricados no Brasil para  lembrar de forma permanente a boa imagem do Brasil.
Exemplos: Conquistar  as montadoras de carros exportados nesta política  com adesivos  I love Brazil, etc , Visit Curitiba, Visit Rio, etc
Sacos de café, de açúcar, etc ;
Festivais da gastronomia brasileira no exterior;
Usar o esporte como mídia  turística.
Usar a participação popular  na  propaganda e publicidade turística: Camisas e roupas em geral com slogans “venham ao Brasil” “Visitem o Brasil” Eu amo o Brasil, etc
Usar as novelas e o Cinema  como mídias  de promoção turística.
Usar as agências do Banco do Brasil, das Companhias Aéreas, das empresas brasileiras no exterior para divulgar o Brasil.

Convocar a participação de brasileiros residentes no exterior como promotores  do Brasil em suas comunidades, escritórios, industrias, universidades, clubes, etc.  

quarta-feira, 20 de abril de 2016

O FUNDAMENTAL PLANEJAMENTO TERRITORIAL E A INDUÇÃO PARA A CRIAÇÃO DE UMA NOVA FRONTEIRA DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO



O litoral brasileiro  tem a extensão de 7408km  e aumenta  com as saliências e reentrâncias para mais de 9000 km. Grande  parte do litoral brasileiro  esta ocupada por balneários sazonais de férias  e patinam  por falta de atividades que sustentem uma economia em caráter anual e permanente.

A falta de segurança  hospitalar, segurança policial e falta de assistência aos idosos, as crianças e  as famílias  impedem  que  mais de 30 milhões de aposentados  morem  no litoral. Esta carência também impede  a existência de serviços  e consequente fluxo turístico permanente anual  na maior parte do litoral brasileiro.

A vinda de  metade desta população de aposentados e pensionistas para as cidades litorâneas em caráter permanente  injetaria  mais de 20 bilhões de reais por mês e  distribuídos em dezenas de balneários e municípios propiciaria  a criação de uma economia de manutenção.   

A grande baixa temporada  oferece um custo de vida menor no litoral  que nas grandes cidades. Viver a beira mar traz qualidade de vida para os aposentados.
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Induzir  a permanência desta população de aposentados em caráter permanente no litoral  pode trazer consigo também toda uma população de profissionais de diversas especialidades..

Mais de 30 milhões de aposentados e pensionistas, em sua grande parte, já tem uma segunda casa no litoral  mas volta para  a grande cidade  por falta da assistência no litoral

Quebrar o círculo vicioso que condena o litoral ao atraso  impõe a implantação de grandes hospitais em tamanho e qualidade de equipamentos e  de profissionais, assim como faculdades de medicina e enfermagem que garantam aos bons profissionais da saúde ter uma segunda fonte de renda.

A segurança de saúde, a manutenção de uma segurança alimentar e segurança policial podem induzir  a vinda de milhões de aposentados em carater permanente e a vinda de seus familiares  aos finais de semana. Esta indução reorganiza uma nova economia em todo espaço  e cidades contempladas.

 O início deste processo induz a implantação de toda uma malha de serviços e uma nova economia que também  são fundamentais para o turismo doméstico e o turismo receptivo internacional.

Estimular esta migração de aposentados das cidades grandes e médias para o litoral libera  por outro lado a pressionada rede de postos de saúde e rede hospitalar das grandes cidades, assim como  libera de suas ruas milhões de carros.

Como profissional de turismo nos últimos 40 anos afirmo que injetar  todo recurso necessário para implantar centenas de hospitais  públicos e particulares  com estímulos fiscais e mesmo financiamentos subsidiados torna-se a única política  estratégica para desenvolver o turismo receptivo brasileiro litorâneo, pois a maior atração turística do Brasil é este litoral  infindável.

Este deve ser apenas o inicio de um processo que já devia ter acontecido. É preciso planejar o turismo de forma espacial e geográfica incentivando as economias locais e seus potenciais.  

Ernesto Brand Neto