O litoral brasileiro
tem a extensão de 7408km e
aumenta com as saliências e reentrâncias
para mais de 9000 km. Grande parte do
litoral brasileiro esta ocupada por
balneários sazonais de férias e
patinam por falta de atividades que
sustentem uma economia em caráter anual e permanente.
A falta de segurança
hospitalar, segurança policial e falta de assistência aos idosos, as
crianças e as famílias impedem
que mais de 30 milhões de
aposentados morem no litoral. Esta carência também impede a existência de serviços e consequente fluxo turístico permanente anual na maior parte do litoral brasileiro.
A vinda de metade desta população de aposentados e pensionistas para as cidades litorâneas em caráter permanente injetaria mais de 20 bilhões de reais por mês e distribuídos em dezenas de balneários e municípios propiciaria a criação de uma economia de manutenção.
A vinda de metade desta população de aposentados e pensionistas para as cidades litorâneas em caráter permanente injetaria mais de 20 bilhões de reais por mês e distribuídos em dezenas de balneários e municípios propiciaria a criação de uma economia de manutenção.
A grande baixa temporada oferece um custo de vida menor no litoral que nas grandes cidades. Viver a beira mar traz qualidade
de vida para os aposentados.
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Induzir a permanência
desta população de aposentados em caráter permanente no litoral pode trazer consigo também toda uma população de profissionais de diversas especialidades..
Mais de 30 milhões de aposentados e pensionistas, em sua grande parte, já tem uma segunda casa no litoral mas volta para a grande cidade por falta da assistência no litoral
Quebrar o círculo vicioso que condena o litoral ao atraso impõe a implantação de grandes hospitais em tamanho e qualidade de equipamentos e de profissionais, assim como faculdades de medicina e enfermagem que garantam aos bons profissionais da saúde ter uma segunda fonte de renda.
A segurança de saúde, a manutenção de uma segurança alimentar e segurança policial podem induzir a vinda de milhões de aposentados em carater permanente e a vinda de seus familiares aos finais de semana. Esta indução reorganiza uma nova economia em todo espaço e cidades contempladas.
O início deste processo induz a implantação de toda uma malha de serviços e uma nova economia que também são fundamentais para o turismo doméstico e o turismo receptivo internacional.
Estimular esta migração de aposentados das cidades grandes e médias para o litoral libera por outro lado a pressionada rede de postos de saúde e rede hospitalar das grandes cidades, assim como libera de suas ruas milhões de carros.
Como profissional de turismo nos últimos 40 anos afirmo que injetar todo recurso necessário para implantar centenas de hospitais públicos e particulares com estímulos fiscais e mesmo financiamentos subsidiados torna-se a única política estratégica para desenvolver o turismo receptivo brasileiro litorâneo, pois a maior atração turística do Brasil é este litoral infindável.
Este deve ser apenas o inicio de um processo que já devia ter
acontecido. É preciso planejar o turismo de forma espacial e geográfica incentivando
as economias locais e seus potenciais.
Ernesto Brand Neto
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