TURISMO RECEPTIVO INTERNACIONAL – PORTAS E TARIFAS
O arco turístico formado pelo litoral nordestino que vai de Aracaju até Fortaleza e passa
por
Maceió, Recife, João Pessoa, Natal e Fortaleza é área naturalmente turística e mais próxima
dos mercados europeus que o resto
do território do Brasil. É evidente,
mas não querem ver, não fazem o que poderiam fazer e o
fluxo turístico receptivo internacional permanece estagnado nos últimos dez anos.
Esta deve ser a porta brasileira natural de entrada/saída para Europa.
A solução para que as
tarifas aéreas sejam efetivamente
promocionais deve ser aritmética: A soma
das tarifas dos trechos voados deve ser igual a tarifa entre os pontos
mais distantes entre origem/destino.
Este é o único meio de viabilizar e
consolidar um fluxo turístico
bilionário. Hoje, a soma tem um
custo muitíssimo maior.
Esta regra permitiria tanto ao turista europeu quanto ao
brasileiro que vai para Europa parar na ida ou na volta em uma cidade brasileira em especial dentro
do arco turístico sem custo adicional na tarifa aérea, aumentando apenas as
taxas aeroportuárias adicionadas.
Tarifas aéreas proporcionais
a distância voada é o resultado lógico da proposta acima.
A consequência desta
política tarifária é a consolidação de voos e frequências
entre as cidades do arco turístico e as cidades europeias. Internamente esta politica estabelece uma intensa rede de
voos diretos entre as capitais estaduais
e estas cidades transformando estas em hubs, aeroportos distribuidores de chegada e saída do Brasil. Esta é a única grande
contribuição que o transporte aéreo poderia oferecer ao turismo brasileiro.
Ernesto Brand Neto - Turismólogo e Agente de Turismo